A Bela e o Monstro. Não tanto pelo argumento, mas sim pela primeira fantasia criada aquando da citação do título… é isto que me ocorre escrever sobre a corrida de Almeirim, do passado dia 2 de Abril.
Bem ao jeito das histórias do Walt Disney, onde as crianças são o mercado-alvo, em Almeirim, Rui Bento, uma das personagens, desta obra, trata de tudo, achando convictamente, que é a Fera, um dos protagonistas do filme nomeado, agindo de e para crianças, acha ele…
Voltou a usar da sua prepotência, bacoca e pouco inteligente, voltando a vetar o TouroeOuro. E não, não achou que o TouroeOuro fechou portas, porque um dia, prometi-lhe que este site, só fecharia a porta quando um dos seus dois proprietários assim o entendesse e não, não chegou o momento.
A Fera, continua a colocar na “sua trincheira” quem quer, acreditando mesmo, que a trincheira é sua e que ali se faz o que quer. Relembro que no Campo Pequeno também assim pensou e que o tempo foi exactamente o melhor “abre olhos”… Ou seria, se fosse inteligente e conseguisse ler as mensagens da vida. O tempo de fidalguia no Campo Pequeno, terminou, como de resto, o tempo se encarregará dos próximos ensinamentos.
Da corrida, destaco dois momentos: a alternativa de Mara Pimenta, bem como a actuação de Marcos Bastinhas, mas, já lá vamos.
Actuaram ainda Luís Rouxinol, apenas e só a cumprir; Ana Batista, numa prestação com gosto e acima da média; João Moura Júnior; boa actuação e Francisco Palha, também ele a construir exibição em crescendo.
Em concurso de ganadarias, lidaram-se reses de Passanha, Santa Maria, Condessa de Sobral, Prudêncio, Jorge de Carvalho e Varela Crujo. O prémio “Apresentação” foi entregue à ganadaria Prudêncio e “Bravura” a Condessa de Sobral.
As pegas foram consumadas sem problemas de maior pelos Amadores de Santarém e Amadores de Coruche.
Casa esgotada, com cerca de 48 mil euros de lucro para a Santa Casa da Misericórdia de Almeirim.
Propositadamente para o fim: Marcos Bastinhas. Dois bons compridos, a dar vantagens ao toiro e dois impressionantes curtos e ponto. Bom, mas demasiado pouco, para quem paga dezenas de euros para estar na bancada.
Abrimos este texto com o Monstro, fechamos com a Bela, que felizmente aqui, não se apaixona pelo Monstro. Mara Pimenta, depois de muitos anos como amadora e praticante, chegou finalmente à alternativa, de bom gosto, com ferros correctos, sem gestos errados e com a felicidade estampada no rosto.