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Editorial – Aniversário – A tauromaquia moderna…

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Por: Solange Pinto on 10 de Junho, 2023 Destaques, Editorial
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Já muito pouca coisa me pode surpreender numa tauromaquia moderna, em que tudo se permite, numa nova sociedade sem limites para a falta de seriedade, de ética e sobretudo, de valores…

Nesta tauromaquia moderna, se tentamos cobrar uma factura de publicidade, em dívida há meses, perdemos o DIREITO à trincheira.

Nesta tauromaquia moderna, se escrevemos o que vimos numa corrida e que possa colidir com o que os intervenientes desejavam ler, podemos ser ameaçados ou no limite e em casos não virgens, ser agredidos…

Nesta tauromaquia moderna, basta dizer que o pó num espectáculo era tanto, que passava esse a ser o tema nas bancadas e, inicia-se a rebelião por parte dos empresários, que imediatamente nos convidam a não voltar…

Nesta tauromaquia moderna, as empresas vetam órgãos de comunicação, vedando-lhes o acesso a um espectáculo público, como se vedassem a entrada na sua própria casa, sem que isso constitua “obstrução à liberdade de imprensa”.

Nesta tauromaquia moderna, adiam-se espectáculos pela concorrência feita por um jogo de futebol, mas não se adia, quando cai um verdadeiro dilúvio em cima das cabeças de quem pagou dezenas de euros por um bilhete.

Nesta tauromaquia moderna, há empresários que se julgam os “reis da lata” e de lata literalmente vivem!

Nesta tauromaquia moderna, não há conflitos de interesses.

Nesta tauromaquia moderna, um director de corrida, dirige um espectáculo quando o cavaleiro apoderado pelo seu cônjuge é um dos actuantes.

Nesta tauromaquia moderna, um apoderado tem um órgão de comunicação, sendo o director e proprietário de um site, tendo ainda como escribas, empresárias noutros tauródromos…

Nesta tauromaquia, o proprietário do site, vende o cavaleiro e no mesmo pacote, cartazes de corridas…

Nesta tauromaquia moderna, o proprietário do site tem acesso a todos os meandros da tauromaquia, vulgo, Whatsapps das mais diversas associações, por integrar todas elas.

Pergunto eu. Nesta tauromaquia, ainda que moderna, temos uma Federação de Defesa da Festa, que mais não é que um “negócio” rentável para alguns. E não teria mal que assim fosse, desde que o objectivo da sua existência, fosse cumprido e válido. Contudo, nesta tauromaquia moderna, em que temos alguém pago para “nos” defender, a verdade é que fecham praças como se não houvesse amanhã…

Nesta tauromaquia moderna, a Federação Prótoiro transcende-se a cada dia e agora, faz concorrência aos órgãos de comunicação, cobrando publicidade às empresas para promoção das suas corridas, nas suas redes sociais, onde basicamente aparecem pouco mais que “rostos das bancadas”.

Novidades desta tauromaquia moderna? Poucas! O TouroeOuro diz isto há tanto tempo e os maus da fita, éramos nós!

Mas imagine-se que ainda não se viu tudo. Ah pois é! É que nesta tauromaquia moderna, o tipo que tem site, é apoderado de cavaleiro e que agora, sabe-se lá porquê (ou sabe-se…) já não é empresário em Évora, é quem menos tem que falar de “valores”. O tipo teve acesso aos whatssaps (onde se publicitavam as novas “valências” da Prótoiro) de forma directa, sem serem necessárias fontes. Isto é ético?

Nesta tauromaquia moderna, vale quase tudo, menos arrancar olhos, mas, calma que por diante, somos todos sérios e amigos.

Pois bem, congratulo-me a mim e a todos os que integram a equipa do TouroeOuro, de sermos do tempo de uma tauromaquia antiga, da qual não fazia parte um temor constante dos anti-taurinos, tão úteis à Prótoiro; o tempo em que os jornalistas eram respeitados; o tempo em que os artistas não resolviam as suas insatisfações ao murro; o tempo em que os empresários devedores baixavam a cabeça em vez de negar acesso a trincheiras e do tempo, em que isto era tudo muito cor-de-rosa…

Mesmo depois de um ataque vil sofrido pelo TouroeOuro no início do ano, reerguemo-nos às nossas custas, com orgulho e perdoem-me a imodéstia, muito valor!

Doze anos depois, somos ainda “produto” de uma tauromaquia antiga, mas na vanguarda da informação – sempre, rijos como aço, sem mordaças e amarras e apenas não cumpriremos mais doze anos de vida, se não quisermos ou se a tauromaquia, não resistir aos tempos modernos…!

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