Há já algum tempo que não sabemos de novidades da Prótoiro.
Prometeu sempre muito, deu muito pouco e do “território” perdido, já sabemos todos sem que seja necessário repetir, evitando assim a crueldade de pensarmos uma vez mais nos palcos perdidos.
Setúbal! Praça de Touros Carlos Relvas! Praça com história, praça com vida importante enquanto a teve e hoje, um monte de “cacos” e de erva.
A Praça de Touros de Setúbal, para quem a conheceu, é hoje motivo de um lamento creio que irremediável. Uma morte há muito anunciada, porque ninguém destes a quem a tauromaquia paga teve competência para resolver o tema.
Mais grave é perceber que talvez nem sequer tenham tentado com o afinco que este tauródromo secular merecia. Sim, merecia! No passado!
Pois bem, do passado não reza a história e isto vale para uma Prótoiro que se algum dia chegou a ser muito mais que um “poleiro”, hoje e de há muito tempo para cá, está completamente obsoleta no seu conceito, seja lá ele qual for.
O que é preciso mais? Alguém sabe explicar o que falta para que se acabe com uma “coisa” que não serve para nada?
Que apenas se imiscui em temas que não são seus, como publicidades e vendas diversas?
Vamos ver quem na verdade defende a Festa. Por exemplo e não me canso de o dizer, Vila Franca de Xira, agora e talvez sempre a autarquia mais aficionada do país, aquela que apoia financeiramente, mas também que apoia culturalmente as suas tradições e os seus ícones ligados à tauromaquia.
Pelos vistos, não o suficiente para que a considerem o município mais taurino. Mas alguém acredita nisto ou precisamos de mais exemplos da “corja” que pretende tomar conta da Festa?
Por aqui nos ficamos. Defendamos todos nós a Festa porque de resto, ninguém mais o fará!