Balanço da Temporada – Ganadarias

0

O Rei da Festa, pode e deve ser um dos “cabeça de cartaz” de uma corrida ou qualquer outro espectáculo tauromáquico.

Em Portugal, tenta-se que, de quando em vez, seja o toiro o maior atractivo de um evento tauromáquico, promovendo-se em cartaz, ou a pelagem do curro, ou o encaste, ou ainda o peso das reses.

Nos últimos anos, cuidam-se mais as voltas à arena dos criadores de toiros, separando-se o “trigo do joio”, ou seja, a destrinça entre um toiro que andou, teve mobilidade, serviu com alegria, de um toiro que seja bravo de verdade.

Vamos aos destaques e surge a ganadaria Passanha como uma das triunfadoras, em número. Obviamente que quão maior for o número de reses enviadas à praça, maior é também a possibilidade de triunfo. Ainda assim e pese embora o aumento exponencial das possibilidades de triunfo, a verdade é que a ganadaria Passanha continua a reunir consenso por entre os cavaleiros e até rejoneadores, bem como para garantir sucesso aos jovens toureiros.

Houve ainda, destaque maior para a ganadaria Murteira Grave, garantindo o seu prestígio por exemplo, no Campo Pequeno, com um bom toiro lidado por Moura Júnior e um curro de “enfarte” da ganadaria Vinhas, no Sobral de Monte Agraço.

A enaltecer também voltas dadas à arena pelo criador da Casa Prudêncio, La Cercada, pelo excelente novilho levado a Vila Franca e Calejo Pires, na Moita, estes últimos lidados por Tomás Bastos.

A ganadaria Veiga Teixeira e António Silva voltaram a “brilhar” no que concerne às respectivas apresentações.

Para fechar o capítulo do triunfo dos bravos portugueses, onde tantos nomes haveria por citar, resta dizer que o ano foi de muitos confrontos ganadeiro, vulgo, concursos de ganadarias, alguns habituais por entre o panorama taurino luso, mas outros “inventados” de forma a resolver a questão da falta de curros completos, que promete infelizmente agudizar-se na próxima temporada.

Share.