Pensar no Natal de agora, é pensar em equipamentos tecnológicos que antes, não estavam ao alcance dos mais pequenotes… esse facto deixa os “peques” mais distraídos e com possibilidade de os adultos, conviverem de outra forma, legítima é certo, mas menos didática e pura que em tempos idos.
A evolução boa ou má, é o que é. Mudam-se os tempos, nasce a inteligência artificial e com ela, uma panóplia de oportunidades distintas, mas inequivocamente um estimulo à escassez de naturalidade.
Não sejamos injustos com a evolução. A dita cuja, permitiu-nos dar passos adiante na informação. Em tempo real, de uma forma mais competitiva e sobretudo, ao alcance de todos… Por isso trabalhamos, diariamente, porque nisto da comunicação, raramente há feriados ou dias santos.
Pese embora todas as vantagens do “online”, a verdade é que a tauromaquia, brilha por ser uma forte possibilidade de convívio com as tradições e costumes ancestrais, mas que a nós aficionados, nos fazem sentido. O apelo rege-se agora mais que nunca, por uma necessidade de manter a harmonia entre o “antigo e o moderno”. Boas condições dos e nos tauródromos, cartéis apelativos e marketing ajustado a tempos de “hoy“…
Os pedidos de Natal, podem e devem passar pela manutenção da vitalidade da tauromaquia, de novos e infalíveis mecanismos de defesa da Festa e da parte que nos toca, pedir ao Pai Natal, uma total liberdade de expressão, mas sem temores de eventuais represálias.
Que o “velhote barbudo” nos traga novidades da Praça de Touros de Setúbal e de outras tantas que correm muitos riscos e que, os toureiros se reinventem de forma a criar interesse em todos quantos com esforço frequentam os tauródromos por este país fora.
Feliz Natal a todos sem excepção, com paz e saúde…!