“Há quem não goste, há quem goste, mas tenho tido o cuidado de respeitar todas as opiniões…”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa sobre a tauromaquia

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou esta quinta-feira os municípios da Lezíria do Tejo, no Stand da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), e questionado pelo TouroeOuro, falou pela primeira vez após muitos anos sobre a tauromaquia.

Antes havia passado pelo stand da Região de Lisboa, onde não se negou a tirar uma foto entre as jaquetas dos grupos de forcados do Aposento do Barrete Verde e Amadores de Alcochete.

Acusado pelo setor de se ter aproveitado da tauromaquia quando era candidato, mas depois não ter dado a cara pela tauromaquia, Marcelo Rebelo de Sousa, questionado pelo TouroeOuro sobre o tema, quando se encontrava junto aos espaços de alguns municípios taurinos, como Coruche, Chamusca e Cartaxo, reconheceu que o tema “é fraturante”, mas “é uma realidade que há coudelarias, que há uma atividade económica tradicional”.

“É uma realidade que há certas festas e feiras, ainda ontem recebi o convite para a Golegã novamente”, dando depois como exemplo da economia as raças de cavalos, e a Companhia das Lezírias, que definiu como “um potentado público, mas sentido ao serviço do interesse público…”

“Há muitas opiniões, há quem goste, há quem não goste, o que é facto eu tenho tido o cuidado de respeitar essas opiniões, mas sobretudo pensar no que é fundamental em termos do futuro do Ribtejo, os jovens a viverem lá, com a juventude a criar lá        não apenas emprego, mas igualmente desenvolvimento económico e social e portanto associando as tradições e as raízes ao futuro”, concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.

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