Confesso que não entendo muito bem como está a tauromaquia actual…
Diria que meio desgovernada, com praças fechadas sem que ninguém se prenuncie; uma Prótoiro que jaz na paz do Senhor, sem dar nota publica do que está ou já aconteceu à dita Federação; uma APET que condena o concurso e condições de adjudicação da Monumental Amadeu Augusto dos Santos, meio que excomungando “quem lá fosse” e depois, nada diz, acomodando-se como se nunca tivesse feito comunicado nenhum…
Isto há coisas estranhas, como as modas que imperam por cá. Ora há os empresários da moda; ora há modas que se instalam e vêm nem sabemos bem como.
Eu, sou do tempo (parece-me mal dizer isto, mas é o que é…) em que quem criava uma “marca”, era respeitado o criador, bem como era respeitado o palco e por aí adiante… A Festa do Forcado, com um concurso de pegas na equação, era, foi, uma marca de Évora e da sua arena. Pois agora não é que isto “o há” por todo o lado, sem se perceber muito bem porquê?
Mais! A Festa do Forcado, era um evento potenciado por si mesmo. Potenciado por toda a força dos Forcados. Que a têm e isso é evidente para todos. Mas agora, eis que se perdeu a essência e a “força” e de repente, três concursos de pegas em “cima uns dos outros”. Um já foi, ou não… e os outros virão!
Quem ajuda quem, é a questão?
Os forcados são como que uma entrada chamariz da restante ementa sem novidades; ou, os concursos de pegas, são afinal e mesmo a tábua de salvação de tudo o resto que vem a seguir?
Pois urge tentar perceber, quem são os cabeça de cartaz. Quem é o público alvo de uma corrida e de que forma pode ou não e deve deixar cair a importância de todos e de cada um… Modas a juntar à dos adiamentos, sem que haja um padrão.
Ora se adia com 24 ou 48 horas de antecedência, ora se leva por diante, adiando-se em cima da hora, com todos os transtornos e despesas que ninguém se pode dar ao luxo de ter.
APET, crie um padrão de actuação. Pode ser?
Modas da tauromaquia, cíclicas, algumas boas, outras más, mas pouco originais, todas!