As contas são factuais e apresentadas pela Confraria de Nossa Senhora da Nazaré (CNSN), e revelam que desde 2019, nos últimos cinco anos de exercício fiscal, esta perdeu 39.999,65 euros com a atividade da Praça de Touros do Sítio da Nazaré.
Estes cinco “anos negros”, foram encabeçados pelo ano 2019, em que a confraria teve um prejuízo de 34.467,02 euros, tendo no ano seguinte as contas obtido um saldo negativo de 8.349,06 euros.
De acordo com os relatórios de gestão, que anualmente são apresentados aos sócios da CNSN, o único ano, dos últimos cinco, em que a confraria registou lucro com a gestão do tauródromo foi em 2022, com 6.744 euros a reverterem para a obra social da Confraria, que detém lar, centro de dia, apoio domiciliário e valências de saúde.
Em 2021 a CNSN registou um prejuízo de 802.86 euros e o ano passado a Praça de Touros do Sítio da Nazaré deu um prejuízo de 3.124,71 euros.
Comparativamente com outros anos, e outras gestões do tauródromo, em 2018 por exemplo, a Confraria da Nazaré lucrou 30.265,17 euros.
Ao que o TouroeOuro apurou esta tem sido uma temática bastante debatida entre as gentes da Nazaré, que terá levado mesmo a CNSN a afastar alguns associados.
