É pena que assim seja… mas não consigo evitar.
É mais forte, é até imperativo gritar aos sete ventos que da Prótoiro o repórter do TouroeOuro não tenha recebido um agradecimento, um louvor em forma de mensagem privada, mails, o que quer que seja que não faria com que a Prótoiro ficasse diminuída.
O repórter desta casa evitou mais uma daquelas cenas lamentáveis, avisando quem de direito que o activista ali estava e com toda a certeza não seria para ver a corrida em que se despedia Pablo Hermoso de Mendoza, em Évora.
A forma que a empresa utilizou para resolver o tema, não nos interessa. Interessa o que queremos que todos saibam. Que a Prótoiro é um lobby e que nele ninguém entra, ninguém sai.
Sabemos também, que não aguentam uma crítica e fazem birras. Até barreiras aos que criticam de forma a construir uma defesa melhor…
Nada de surpresas portanto!
O que também não foi surpresa, foi a boa corrida a que se assistiu em Évora e constatar que isto do toureio não são favas contadas. Quando querem e os “calos mordem”, até os que não têm nada a provar, mostram o porquê dos seus nomes perdurarem na nossa memória.
Moura e Pablo, em Évora; e Ponce e Morante, em Santander, foram o romance da semana e aquilo que importa falar de uma temporada que se prepara para atravessar o seu equador.
O que fica do que se viveu até aqui? Saudades de Juli, uma pega do miúdo de Santarém, em Lisboa, um João Ribeiro Telles afinado e com classe, em Vila Franca e um Francisco Palha de enorme, gigante valor, na mesma praça. Um Tomás Bastos a despontar mas precisa-se que tenha os pés no chão e a proliferação de cartéis de seis cavaleiros e sobretudo, a ausência de Grupos de Forcados que até aqui pertenceram ao top do escalafón.
Em Espanha a coisa também não está famosa no que ao rejoneo concerne. Já repararam que em muitas, cada vez mais feiras estão espectáculos de recortadores e menos corridas de rejoneo?
Voltamos e de notícias felizes, contam-se praças esgotadas em Santarém, Nazaré, Almeirim (e outras…) e grandes entradas de público no Campo Pequeno e Vila Franca.
Pois aguarde-se e no fim fazem-se mais contas, as finais e as que verdadeiramente contam!
E porque as pessoas de bem se entendem e estão sempre prontas ao diálogo conciliador e assim foi, terminamos esta Opinião D’Ouro endereçando a Carlos Ferreira um forte abraço, com votos sinceros de rápido restabelecimento.