A arte de bem vestir, também pode e deve entrar neste balanço. As coisas estão efetivamente melhores nesta matéria e prova-se que os escritos do TouroeOuro, não caem em “saco roto’.
Não, esta reflexão não está relacionada com moda, mas com o modo por vezes inadequado com que alguns bandarilheiros surgem em praça. O ouro é e sempre será o ouro, mas, nunca desprezar a prata pois nesta matéria, Portugal tem as suas responsabilidades e uma história a honrar.
Além de primar pelo rigor da indumentária, um subalterno deve ou mesmo tem que manter a descrição, jamais podendo aparecer mais que o toureio que coadjuva ou mesmo fazer luzir-se ao ponto de ofuscar o brilho daquele com quem “saiu” à arena.
Pois bem, Portugal tem dois ou três enormes toureiros de prata, mas que por vezes aparecem demasiado, contrariando aquilo que na nossa perspetiva deve ser uma posição discreta.
Pela translucidez de que falamos, surge a nossa singela homenagem a Nuno Oliveira. Dono de conhecimento, técnica, eficácia e a tal descrição que se aconselha. Soube estar sem tirar partidos. Soube andar sem utilizar os bicos dos pés. Soube sair (sejam quais tenham sido os motivos) numa hora que a nós nos parece precoce face à sua forma, mas que quiçá, um dia faça sentido.
Como jovem valor, crescido e criado no meio dos touros, Francisco Honrado, evoluindo e fazendo-nos acreditar que chegará ao ponto a que um grande toureiro de prata deverá chegar.