Falar de forcados é exactamente o mesmo de falar de uma cultura intimamente ligada a Portugal.
A par com a arte equestre e o fado, as jaquetas de ramagens representam o que de mais português há, numa arte inigualável, formadora de homens, de grupos onde a amizade e o companheirismo se sobrepõem a outros valores e tornam os atrás citados, no grande baluarte e mais-valia num mundo onde imperam cada vez mais as individualidades.
Um Grupo de Forcados, mais que se balizar por um grande forcado, foca-se ou deverá focar-se, no seu poder institucional, de união e de sentido de clã.
Mais um que uma grande pega, queremos hoje falar de um dos marcos da temporada no que a jaquetas de ramagens concerne. O 80º aniversário de fundação do Grupo de Forcados Amadores de Lisboa e que viu na “sua” praça, a comemoração maior desta efeméride.
Antigos e atuais elementos deste grupo, fardaram-se num noite memorável, onde não importaram os desempenhos, dignos desempenhos, mas sim, a honra de vestir o padrão que vestiram dois ícones: Nuno Salvação Barreto e José Luís Gomes.
Uma instituição. É isto que nos recordamos em primeiríssimo lugar quando se fala de Forcados! Amadores de Lisboa, na sua praça, em 2024!