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Vila Viçosa – Os maestros serão sempre isso, maestros!

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By Solange Pinto on 29 de Março, 2025 Destaques, Noticias
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Vila Viçosa foi palco de um Festival Taurino, um dos espectáculos primeiros da presente temporada.
Em praça estiveram e com multiplicidade de estilos, conceitos e até nacionalidades, os cavaleiros Paulo Caetano, João Moura Caetano, Manuel Telles Bastos, João Ribeiro Telles, Francisco Palha, João Salgueiro da Costa, Paco Velásquez e Alejandro Amaya, motivando o público a preencher menos de meia casa, com maior incidência nos sectores de sombra.

Este deveria ser o primeiro objecto de análise… Tudo convergia ou assim deveria ser, para Vila Viçosa, mas…

Dois atrativos. Paulo Caetano, no ano em que comemora 45 anos de alternativa e a novidade em terras lusas, do mexicano Amaya. É urgente repensar o marketing que deveria estar associado a estes eventos e algumas coisas mais…

A mais destacada presença da tarde, pertenceu a Paulo Caetano, frente a uma rês da ganadaria Irmãos Moura Caetano. Caetano pai, é o verdadeiro exemplo do que é tourear sem demasiado barulho, sem demasiada velocidade, com temple, com gosto e aparente facilidade. Bem de verdade na execução das sortes, numa vertente inexplicável fora de moda, ou seja, classe e elegância e fazer-se notar por entre pouco ruído. Augura-se uma temporada de aniversário no mesmo tom de Vila Viçosa, que foi o seu ao longo de uma conceituada e prestigiada carreira. Lidou com o Campo Pequeno, numa simbiose perfeita.

Com um novilho da mesma casa, lidou o seu filho João Moura Caetano. Com mais alardes, mais movimento e mais “som”, cumpriu de boa forma frente a um astado de escassas forças.

Manuel Telles Bastos lidou um Fernandes de Castro, também escorridote de apresentação e que acabaria por cumprir sem deslumbrar. Telles passou discreto, com dois ferros falhados e outros acertos, dentro do seu conceito clássico.

O exemplar de David Ribeiro Telles motivou aplausos, destinados à sua apresentação, a fazer a diferença dos anteriores. João Ribeiro Telles transmitiu na sua passagem por Vila Viçosa, deixando algumas bandarilhas de boa nota e boa brega a acompanhar o seu desempenho.

Francisco Palha abriu a segunda parte, depois de uma homenagem a Paulo Caetano pelo cumprimento da efeméride citada atrás. Lidou um Passanha que ameaçou saltar a trincheira repleta de “gente”. De Palha e a mim particularmente, ficou-me um deslumbrante ferro, com a verdade que carateriza este toureiro, mas principalmente a vontade de “pôr tudo”, sem reservas, sem meias tintas, sem freios no que ao empenho concerne. Boa passagem pelo Alentejo.

João Salgueiro da Costa lidou um Ascensão Vaz, fazendo-o de forma correta, embora sem motivar excessivo entusiasmo por entre as bancadas, quiçá não por sua culpa, mas porque o espetáculo já ia longo. Desenhou bem as sortes, andando desembaraçado.

Paco Velasquez andou bem, tentando imprimir alegria nesta sua passagem por Vila Viçosa. Por vezes expressivo em demasia, talvez desajustado com a reação do público, cumpriu com acerto, em reuniões corretas e alguns cites mais efusivos e vistosos. Lidou um toiro de Paulo Caetano.

Por último, atuou o mexicano Alejandro Amaya. Este latino-americano foi eventualmente dos mais preparados que se viram nos últimos tempos em Portugal, no que diz respeito às primeiras atuações no nosso país. A sua prestação ficou marcada por alegria e um conceito mais campero e de acordo com o rejoneo. Terminou com desplantes sempre muito do agrado do público. Lidou uma rês de Irmãos Moura Caetano.

As pegas estiveram por conta dos Grupos de Forcados de São Manços, Arronches, Monforte e Académicos de Elvas.

Pelos de São Manços, estiveram na linha da frente João Lourinha e Pedro Tavares, ao primeiro intento.

Vestindo a jaqueta de Arronches pegaram André Costinha e Luís Rosado, ambos efectivando à primeira tentativa.

Francisco Duarte e Rodrigo Sampaio pegaram em representação da formação de Monforte, fazendo-o com uma única entrada ao toiro.

No que concerne aos Académicos de Elvas, pegaram de caras os forcados Miguel Sadio e Francisco Correia, ao segundo intento.

Lamentavelmente e num espetáculo que existiu em beneficio dos Bombeiros, nenhum dos intervenientes, artistas e forcados, brindaram aos “soldados da paz”.

O festejo foi dirigido pelo Delegado Técnico Tauromáquico Domingos Jeremias, assessorado pelo Médico Veterinário José Miguel Guerra.

Fotos: João Dinis

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