A escultura do touro situada junto à Praça de Touros de Azambuja foi novamente alvo de vandalismo. Desta vez, além de danos gerais, a estrutura foi deixada com o rabo partido. O caso está a gerar indignação na comunidade local e levou o Município de Azambuja a reagir com firmeza.
António José Matos, vice-presidente da Câmara Municipal, lamenta profundamente o sucedido e sublinha o significado do touro para a vila: “Independentemente de se gostar ou não da figura que ali está, uma coisa é certa: ninguém tem o direito de destruir o que é de todos.” A escultura, feita em fibra de vidro, é considerada um símbolo da identidade cultural de Azambuja, representando tradição, resistência e orgulho.
“Este touro não é apenas uma escultura. Representa o sentimento de muitos azambujenses e a memória de uma terra que permanece de pé. Pode ter sido estragado, mas o significado que carrega não se apaga com atos de ignorância”, reforçou o autarca.
A Câmara alerta para a gravidade do ato, que não se limita à destruição de um bem material, mas constitui uma ofensa à comunidade. “Quem cometeu este ato não só danificou um património público, como feriu o respeito devido à comunidade. Não é assim que se debate ideias, nem é com destruição que se fazem valer opiniões”, afirmou António José Matos.
O Município garantiu que a escultura será reparada e promete não deixar o caso impune. “Os culpados devem ser responsabilizados. A nossa identidade não se quebra tão facilmente”, assegura o vice-presidente.
Para além da reposição do touro, a Câmara Municipal deixa uma mensagem clara: “Basta de vandalismo. O que é de todos merece o cuidado de todos.”