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Alcácer do Sal – Corrida longa, com pontos de interesse e o “regresso” de Rouxinol

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By Solange Pinto on 23 de Junho, 2025 Crónicas, Destaques
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Em tempos prévios ao encerramento da Praça de Touros João Branco Núncio, em Alcácer do Sal, seria impossível para o verdadeiro aficionado, não equacionar a ida ao tauródromo que em tempos idos, foi uma herança importante do Mestre ali nascido… João Branco Núncio, confunde-se com a história da tauromaquia e disso teremos que nos recordar sempre que falarmos de Alcácer. O Califa, deixou património e assim se espera que continue, património não deste ou daquele, mas da tauromaquia ultimamente tão empobrecida de referências.

O calor atrapalha a data, quiçá algumas más escolhas de outros tempos, talvez recentes (também…), mas é a dura realidade que temos.
Ainda assim, o público esteve e preencheu cerca de três quartos de casa, com maior relevância nos sectores de sombra.

Em praça estiveram seis cavaleiros. Luís Rouxinol, Sónia Matias, Marcos Bastinhas, Duarte Pinto, Emiliano Gamero e Francisco Núncio.

Grande, enorme actuação de Luís Rouxinol frente ao primeiro toiro da tarde. Inspirado, a mostrar tudo o que sabe, tudo o que soube, tudo o que leva dentro. Parecia em “guerra” consigo próprio. E isso é bom até para nós. Bem nos compridos, na brega, nos curtos, fantásticas batidas, no par… Enorme de verdade. Poderá bem dizer-se que… regressou!

Sónia Matias foi justamente homenageada pela autarquia pelo cumprimento do seu 25º aniversário de alternativa. Em resposta brindou ao Presidente da Câmara de Alcácer do Sal.
Mais que tudo o resto, há duas coisas que distinguem Sónia. O eterno e duradouro gancho com o público e a forma como dá a volta às situações difíceis, acabando sempre por sair por “cima”.
A fase inicial não foi fácil. Passagens em falso, mão pouco certeira e depois, o touro a ripostar com crenças… Sónia cresceu, improvisou e deixou quando assim teve que ser, violinos aos quais o público ovacionou.

Marcos Bastinhas lidou um bom terceiro toiro, com mobilidade, alegria e que serviu os propósitos do seu lidador.
O ginete de Elvas protagonizou uma actuação ritmada e alegre, com bons detalhes de brega, e os dois iniciais curtos muito cingidos. Terminou com alardes de importante conexão com o público, com um par de bandarilhas e antes, ferros com o cite adornado em piruetas diversas. Exibição muito aplaudida pelo conclave.

Duarte Pinto lidou o quarto toiro da ordem, outro colaborante astado de Varela Crujo. Duarte andou em tom clássico, como de resto é seu apanágio, deixando de forma correta a ferragem da praxe. Actuação muito positiva.

Emiliano Gamero enfrentou-se com um toiro que quiçá fosse o mais rematado da corrida. Ainda assim teve mobilidade, obrigando o mexicano a acoplar-se, ou melhor, ajeitar-se a um “andamento” pouco desejável para o seu conceito. A lide e pese embora Gamero nunca tenha desistido dos seus intentos e isso é louvável, foi desconectada com o touro (com alguns toques pelo meio), mas não com o público pronto a divertir-se com algo diferente. Os melhores momentos foram dois violinos a terminar, momento em que tocou a música, ou seja, no fim, quando nem sequer deveria ter tocado.

Francisco Núncio foi a sexta e última presença na arena do Mestre. E aqui, parabéns à empresa pela sensibilidade de acartelar um toureiro da terra. É assim que tem que ser.
Os problemas evidentes nas montadas fizeram com que apenas na parte final Francisco alcançasse regularidade nas cravagens, terminando de boa forma o que não havia iniciado bem.

Lidaram-se touros de Herdeiros de Varela Crujo com apresentação correta e a colaborar com a maioria dos toureiros. Volta ao seu criador no fim da função.

A corrida contou com a presença dos Grupos de Forcados Amadores de Montemor e Cascais.

Para a linha da frente vestindo a jaqueta de Montemor, foram os forcados José Maria Marques e Bernardo Batista e Vasco Carolino, sendo as três pegas consumadas ao segundo intento.
Bernardo Batista ganhou o troféu em disputa para a melhor pega.

Representando os Amadores de Cascais, estiveram os forcados Diogo Silva, com duas tentativas, dobrando as três iniciais de Rafael Cabaços; Carlos Dias, efetivando ao terceiro intento e; Afonso Tomás da Cruz (cabo), à segunda tentativa.

O festejo foi dirigido pelo Delegado Técnico Tauromáquico António Santos, assessorado pelo Médico Veterinário, Feliciano Reis.

Fotos: João Dinis

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