Pouco público, ou melhor, muito menos do que seria desejável numa corrida que pretendia despedir um forcado com uma carreira de cerca de 35 anos.
Cerca de meia casa, numa tarde agradável no que a clima concerne, mas que, não deixou de ser uma tarde de Outubro. Refiro Outubro enfatizando o mês na tentativa de desculpar algo, quando na verdade, uma das coisas que falhou, ou que não se entendeu, foi o cartel, meio desequilibrado, coxo ou sem grande nexo… foi fácil perceber, que, o público que ali foi, à velhinha praça da Chamusca, foi pela “Festa” que pressupõe uma mudança de cabo, sobretudo num grupo de postim, como os Amadores da Chamusca.
Não por ordem de mérito, mas porque os últimos são os primeiros, vamos à rápida história dos cavaleiros. Fácil, muito fácil de contar. Competição “q.b.” menos, toiros pequenotes e os toureiros a colocar mais alarde que toureio do que enche medidas. Os dois protagonistas deram mais de si no último toiro de cada lote. No caso de Velásquez, com o Passanha; no caso de Telles filho, com o Veiga Teixeira. No caso de Velásquez, com toureio de proximidades e ladeios e remates muito em curto; no caso de Telles filho, com ferros com mais emoção e raça.
Mas… tudo “cheirou” a pouco, quando na verdade, tiveram três toiros que, não sendo portentos de bravura, eram lidáveis sem tantos “quês”. Paco Velasquez lidou primeiro o de Cochicho e depois o de Veiga Teixeira; Telles, o de Cochico e depois o de Passanha.
A tarde era dos forcados e na bancada, dizia eu lá mais acima, isso notou-se e bem. As reações era de e para forcados. Nuno Marecos pegou o segundo, despedindo-se com uma pega ao quarto intento, rabejado pelo antigo cabo Nuno Marques, o mesmo rabejador da pega seguinte, protagonizada pelo seu filho Diogo Marques, ao primeiro valoroso intento. Ambos os forcados, Marecos e Diogo Marcos, foram ovacionados com carinho e robustez, como era devido.
As restantes pegas foram consumadas por Manuel Aranha, à primeira tentativa; Miguel Santos, à terceira e; Bernardo Casinhas, à primeira.
O espectáculo foi dirigido pelo Delegado Técnico Tauromáquico José Soares, com critério “exigente” na atribuição de música e talvez… bem assim!
Fotos: João Dinis












































































