Continuamos e continuaremos sempre convictos que existe em Portugal, afición de sobra para o toureio a pé.
Recordo-me de há duas temporadas atrás, Luís Miguel Pombeiro ter justificado a ausência de toureio a pé no Campo Pequeno com o facto de o público não acorrer ao chamado. Só que não Estava errado e isso não é pecado. A prová-lo a sua própria praça, ou seja, o Campo Pequeno e a vinda de êxito de Andrés Roca Rey, a esgotar praça cerca de uma semana antes da corrida.
Nazaré igual no que a êxito de bilheteira concerne, com Morante de La Puebla; Tomás Bastos, Marco Pérez, Castella, Manzanares, etc… nada foi um colapso financeiro e importa dizê-lo. Muito menos foi um erro artístico, ficando apenas e por vezes o amargo sabor de boca com o tamanho das rezes exigidas pelos figurões. É isto que tem de ser mudado e para continuarmos com bezerritos, não vale a pena. Ou se bate o pé ou sim, esta vertente pode acabar no descrédito, ficando votada ao “bailado” em jeito de toureio de salão e pouco mais.
Como notas positivas, regista-se a vinda “taquillera” de Roca Rey e o triunfo artístico de Morante de La Puebla.
Como notas infelizmente negativas, a retirada, não sabemos se definitiva de João Silva “El Juanito”, prova viva de que na tauromaquia, nada pode ser dado como adquirido.
Aqui, não poderíamos deixar de falar do êxito e colocando os pés no chão, de Tomás Bastos, no que tem sido o seu desempenho aquém e além fronteiras, bem como dos restantes jovens que provenientes das escolas de toureio lusa, vão dando passos firmes do lado de lá, onde tudo pode acontecer…
Como nota final, falar no reaparecimento de Pedrito de Portugal, em Caldas da Rainha e do que ainda pode “ser” para o toureio a pé em Portugal.

