O risco de enfrentar um toiro existe e por muito que não nos lembremos disso a maioria das vezes, esse é um dos grandes pilares da paixão que é ser aficionado.
Os triunfos associados à tragédia, foram este ano levados ao extremo com o falecimento precoce de Manuel Trindade, forcado do Grupo de Forcados Amadores de São Manços. A sua última pega ocorreu no dia 22 de Agosto, no Campo Pequeno. Manuel Trindade e o desaparecimento, despertaram uma onda de amor, de solidariedade e até de debate por entre taurinos e não taurinos.
Manuel Trindade foi o exemplo extremado, mas existiram outros tantos episódios, com final feliz mas que ao tempo, inspiraram muitos cuidados. Nos primeiros dias do ano, a Praça de Touros de Manizales, na América-Latina, foi testemunha de uma das mais graves colhidas do ano. O “toureiro de prata” Ricardo Santana, foi colhido de forma arrepiante, atirando o subalterno para uma cama de hospital dias a fio. Recupera ainda das lesões sofridas…
Sérgio Rollón, novilheiro, foi outro dos casos que espelham a crueldade do que é a tragédia e numa fase inicial da carreira. Rollón foi submetido a inúmeras cirurgias, sendo ainda hoje um jovem com um longo trabalho de reabilitação por diante.
Houve tantas e tantas colhidas, outras mais e outras menos graves, mas sobretudo houve exemplos de superação que e pese embora não sendo resultado de um percalço com um toiro, gerou a preocupação de todos. Guillermo Hermoso de Mendoza esteve internado no México, em consequência de uma infeção cerebral grave, da qual se encontra felizmente recuperado, já tendo inclusivamente regressado às arenas.
Leonardo Hernández filho foi operado a um cancro de pele. A notícia surpreendeu tudo e todos mas não a quem acredita na capacidade de superação de quem quer muito levar a vida e carreira para a frente.
Estas são as histórias do mundo do toiro que colocam todos de acordo e todos a torcer pelos “seus”…

