A tauromaquia tem, felizmente, um lado bonito, espetacular, heroico, histórico e bonito.
É isso e é tudo isto que cativa os aficionados, pese embora os constantes “pontapés” que de quando em vez a Festa é alvo.
Como nota dominante deste ano, a celebração do centenário de Manuel dos Santos. A tauromaquia é, como atrás dizia, feita de gratidão aos intervenientes que a dignificaram e exemplo disso, a Homenagem feita ao toureiro e empresário na terra que adotou como sua, a Golegã. Festa bonita, genuína e com o grande empenho da sua ilustre família, bem como da edilidade local. Inaugurou-se um Museu com um “grande pedaço” das mais bonitas recordações.
Outro tributo e outro centenário. Desta feita à Praça de Touros de Arruda dos Vinhos. Lançou-se um livro intitulado “100 Anos da Praça de Touros José Marcos Simões”, de fácil e agradável leitura e sobretudo, muito elucidativo da história de um dos mais icónicos palcos da tauromaquia lusa.
As estátuas imortalizam figuras. Este ano e nesta matéria, recordamos a inauguração da estátua de tributo a Curro Romero, na sua terra natal, Camas; a de Antoñete, em Madrid, num dos dias mais emblemáticos não só desta temporada, como de muitos anos e, por cá, a inauguração da estátua de António José de Oliveira, em Samora Correia.
De coisas boas e voltando a Madrid, não esquecer o corte de uma orelha por parte de Ana Rita, e muito, mas mesmo muito significativo, o gesto de São Manços ao anular as festas anuais locais, por se realizarem em período de luto por Manuel Trindade. Este foi sem dúvida um dos gestos mais altruístas dos aficionados, de um povo, de gente que sente!

