Os forcados, seus grupos, amigos e aficionados a uma terra, continuam a ser, em Portugal, quem mais “ordena” relativamente a público que arrastam às praças.
Com enorme e sequente poderio no resultado das suas actuações, continuam os Académicos de Coimbra. São eficazes, com classe e savoir fair, o que por si só, significa categoria por onde se anunciam.
Os grupos de postim, continuam a sê-lo e mesmo que em alguns casos, possam ter reduzido o número de corridas, o que sim aconteceu, não quer dizer que tenham perdido terreno no que concerne à importância das suas respectivas histórias.
De forma aleatória, Santarém, Montemor, Lisboa, Vila Franca, Aposento da Moita, Évora e Amadores de Alcochete, continuam a protagonizar os lugares cimeiros, quase como que um “grupo especial”.
Mudanças de líderes, houve também, como em quase todas as temporadas acontece e muitos forcados que se despediram, contudo, não há como não frisar que João Grave foi, vindo Francisco Graciosa para o comando do mais antigo Grupo de Forcados português.
Falando de individualidades, ocorrem-nos três nomes importantes: Francisco Borges, com o seu pisar e mandar distinto dos demais; António Pena Monteiro, poderosíssimo e; o enorme Guilherme Dotti, seguramente um dos melhores da sua geração, preparando-se para marcar a história da forcadagem.