Isto começa a animar… isto, entenda-se, temporada taurina em Portugal.
Animar, entenda-se também, andar… fluir e o facto de fluir, nem sempre em mau, nem sempre em bom, apenas… flui!
Festivais daqui e dali, uma Páscoa molhada, espectáculos adiados, “re-adiados” e por fim, cancelados, mas, na verdade e perdoem-me as partes interessadas, ainda bem que assim foi.
O São Pedro foi fazendo o filtro que os terrenos não souberam fazer.
Portugal e a sua tauromaquia deveriam ter entrado na temporada de forma comedida, com passos seguros, com menos do mesmo e mais de diferente.
Nesse contexto e pese embora se tenham ouvido e até lido nas redes sociais algumas críticas, a verdade é que a empresa Toiros com Arte deu um passo digamos que exuberante. Não inovador, mas repito, exuberante, colocando “aqui” em prática uma ideia já rebatida em Espanha e imagine-se, com o “mesmo” Fiat 500. Esperemos que por cá se tenham melhores resultados e que a “ideia” leve gente ao Montijo, uma praça importante e que tem vindo ao longo dos tempos a perder não importância, mas glamour…
O que nos interessa mesmo, são os cartéis, aqueles que mandam que o público vá aos espectáculos. Os nomes, aliados à competição, são a “melhor sorte” da e na tauromaquia.
A apresentação da temporada congregou muitos aficionados e parte do elenco acartelado. Parte porque alguns dos nomes estariam à tarde em Serpa. Louve-se neste contexto, a presença de Filipe Gonçalves, a provar que os dois eventos eram importantes e que se conseguiria “respeitar” os dois. Parabéns por isso.
A dita apresentação decorreu nos mesmíssimos moldes dos anos “Anão/Zambujeira”. Nem mais, nem menos… E até mesmo o facto de apresentar um só cartel! Menos mal que o touroeouro voltou a fazer um trabalho exímio e os “deixámos falar…”, para falar agora!
As cartas foram ditadas. Os nomes estão lá e os cartéis feitos. Porque não os anunciaram? Não entendo a mobilização para…? Pois bem, o erro além deste, é a temporada estar feita, sem grandes hipóteses à inclusão de triunfadores. Pois agora é assim, triunfa-se mas… está tudo feito!
Mas não é assim no Montijo. É assim em praças de temporada.
E deram por falta de João Telles? Pois é, mais uma vez foi o TouroeOuro a ousar dizer que há uma exclusão de João Telles nos eventos organizados pela Toiros com Arte. São estratégias quiçá e não tem mal nenhum. Mas será mesmo isso?
Voltemos ao Montijo. Coruche. Fixemos nestas duas importantes praças. Alguma enormérrima novidade sem ser o Fiat 500? Ok. O regresso de Paulo Caetano. Alguma mais?
Pois… Houve e contamos mais em jeito anedótico do que outra coisa.
Antes do início da apresentação da temporada, diz-se e até houve captação de imagens, que a afición montijense reivindicava o regresso de Vítor Gonçalves à Monumental Amadeu Augusto dos Santos. Pasme-se…
Voltamos, muito muito em breve com mais histórias da nossa tauromaquia.