Se no dia anterior tínhamos assistido a duas fracas entradas de público em Coruche e Vila Franca, respectivamente, em Évora, a história foi diferente… O nível térreo esteve cheio e o superior, muito bem composto, sendo que, posso garantir que estava muito, mas mesmo muito calor na Arena D’Évora.
O que se passa é que a data é histórica e tem prestígio… talvez esteja aqui um dos segredos para o sucesso de um mano-a-mano repetido, antigo e que já muitas vezes e em palcos distintos se viu.
No que concerne aos dois toureiros, não houve ganhadores ou vencidos. Houve um João Moura Júnior e um João Ribeiro Telles previsíveis e que deixaram as suas “pérolas” para o confronto com os terceiros toiros dos respectivos lotes.
João Moura Júnior com duas asseadas Mourinas, João Ribeiro Telles, com os seus dois ferros impactantes com o Ilusionista.
Tudo o resto foram atuações não más, mas sim banais, um com mais ladeios, mudanças de sentido e toureio de mais cercanias, outro, com dando mais primazia aos ferros e reuniões.
Foi isto… não foi zero, não foi dez, foi sim ausente de enormes explosões.
À arena e por esta ordem saíram toiros das ganadarias de Branco Núncio, Calejo Pires, Ribeiro Telles, Santa Maria, Grave e Passanha. O toiro de Passanha ganhou apresentação, o de Grave, Bravura, sendo o júri composto pela Tertúlia Tauromáquica Eborense. O público aceitou bem o prémio Apresentação para Passanha, mas houve divisão de opiniões no que concerne ao prémio atribuído a Murteira Grave, para a Bravura.
As pegas estiveram por conta dos Grupos de Évora e São Manços.
Por esta ordem, pegaram os seguintes forcados: João Cristóvão (à primeira), Manuel Trindade (à segunda), Francisco Valverde (à primeira), Duarte Telles (à primeira), Martim Lobo (à terceira) e João Nuno (à segunda).
A corrida concurso de ganadarias foi dirigida pelo Delegado Técnico Tauromáquico António Santos, assessorado pelo Médico Veterinário, Carlos Santana.
Fotos: João Dinis















































