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Editorial de Agosto – Jornalismo real, num país a arder!

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By Solange Pinto on 15 de Agosto, 2025 Artigos de Opinião, Destaques
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É suposto falar de tauromaquia neste órgão de comunicação e lá chegaremos, porque se Deus nos ajudar, teremos tempo para tudo. Mas, desde que abracei este projeto, que abracei também a obrigação de falar dos temas que marcam a atualidade nacional e até internacional.

Aqui noticiámos o “tempo Covid”, com a comunicação rápida e pertinente do “encerramento do país”, sendo que aqui noticiámos os números diários desta catástrofe sanitária; aqui noticiámos a “inauguração” daquilo que é uma guerra na Europa; aqui noticiámos a eleição de Trump; aqui noticiámos a morte da Rainha Isabel II, por ser um baluarte representativa das instituições monárquicas; aqui noticiámos a morte do Papa Francisco, pela representatividade da mais forte religião do mundo…

Este foi, é e sempre será, um órgão de comunicação social, com todos as inerências que lhe estão afetas, ainda e que seja de temática taurina. Informar é uma obrigação. É uma imposição. Aqui e por muito que queiram e na bolha em que a tauromaquia está enclausurada, querem, nunca nos irão calar. Prometemos e vamos cumprir, prometemos dizia, falar sobre tudo e mais alguma coisa que consideramos ser um atentado à liberdade de expressão, um atentado à verdade, à transparência. Sabemos de tudo o que falamos e se não falamos mais, é porque consideramos que há temas que de tão ridículos, nem merecem ser falados. Na tauromaquia, como na restante vida social, prefere-se a penumbra, prefere-se esconder tristes realidades que destapadas, apenas as podem aniquilar, mas que escondidas, apenas cozinham a Festa em lume brando. Na tauromaquia como na restante vida social, o parecer bonito, apenas serve aos “mamões” e pouco mais…

Como sabemos todos, a escola da vida dá-nos oportunidade de escolhas. As mesmas que nos transformam enquanto seres humanos. Vivi e aprendi. Aprenderei muito mais. Convivi de perto, muito perto, com colossos da informação taurina em Portugal e digo colossos, porque o são. Um colosso, é sempre um colosso, por muito que siga o caminho enviesado. Vejamos Putin. Alguém tem duvidas no seu tom colossal? Só não anda a direito. É tudo uma questão de trajetória.

Pois bem. Dizia que vivi muito. Vi muito. Li e leio muito. Leio tudo o que posso. Vejo tudo o que posso. Só não contei ainda tudo. Talvez nunca o faça. Ou talvez sim, um dia, sem hora marcada…

Mas há uma coisa que coloquei em prática assim que pude ter oportunidade de arcar com as consequências das minhas atitudes. Escolher o caminho que quero seguir e esse caminho, não mudará o mundo, mas dar-me-á a mim, leveza de espírito.

Vivemos numa era indubitavelmente diferente de outros tempos. Antes víamos aquilo e só aquilo que queriam que víssemos. Mas hoje, temos a capacidade de ver tudo o que se passa no mundo. Gaza é uma realidade que dificilmente nos deixariam ver, de forma a que acreditássemos que ali, se defendia um país, Israel. Só que não. Ali defende-se a mais cruel condição humana. Morrer à fome não pode, nem deve ser arma de arremesso para nada. Fechar os olhos talvez fosse a melhor solução para vivermos felizes e contentes.

Por aqui, temos um país a arder e continuamos ainda, uns e outros, a acreditar que seria melhor não ver o país real.

Este é o país real. Tem que ser visto. Tem que ser mostrado. Tem que ser vivido em som e imagens e de preferência, temos que “calçar os sapatos dos outros”. Saio aqui em defesa de um jornalismo direto, simples, mas real. Jornalismo pouco erudito. Jornalismo pouco vaidoso. Jornalismo sem vedetismos. Jornalismo muitas vezes com calinadas e pontapés duros na gramática. É certo. Mas é trabalho DURO num país real. Um Portugal que o “sistema” não queria que víssemos. Ouvir o povo transporta-nos à razão nua e crua.

A mim, sinceramente pouco me interessaria se Marcelo Rebelo de Sousa está bronzeado e a banhos e se Luís Montenegro está em festa. A mim pouco me interessaria se a Ministra da Administração Interna fosse uma nulidade se, por algum motivo, o nosso país não atravessasse um momento catastrófico. Mas passa a interessar, quando o país está descomandado e tem ao comando uma guerrilha entre instituições. A mim pouco me interessaria que 5% do PIB fosse destinado à defesa, se os fogos estivessem controlados e as pessoas não tivessem a defender aquilo que é seu, a corpo limpo. A mim, pouco me interessaria que dissessem mal de certos órgãos de comunicação, se tudo estivesse bem. Mas não está, e a culpa, não é da comunicação social. A culpa não é de quem arrisca a vida para destapar situações que os “boys” querem esconder.

Sensacionalismo? Não.

Jornalismo real num país a arder.

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