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Balanço da Temporada – Cavaleiros

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By Solange Pinto on 23 de Dezembro, 2025 Artigos de Opinião, Destaques
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O grande problema da tauromaquia lusa, é a indubitável escassez de renovação num dos sectores mais importantes do panorama nacional e aquele, que a par com os forcados, marca a identidade da Festa dos Touros falada em português, ou, em palcos lusos.

Abordar a escassez de renovação, não é de todo falar de quantidade e quiçá e eventualmente, não de qualidade, mas sim de carisma, diferença, surpresa e competição.

A surpresa, mata-se tarde após tarde, quando sabemos exatamente qual o cavalo que vem a seguir aos compridos, qual o cavalo que sairá na segunda lide e qual o número com que se encerrará cada uma das actuações, onde e em muitos dos casos, nem as casacas se alteram.

A diferença e o carisma, andam aliados, mas sobretudo na ausência. Os toureiros são iguais uns aos outros, são previsíveis e até as saudações ao público aquando da cravagem de um ferro, são semelhantes. O improviso faz já parte do passado e a leitura das características de um toiro, foi “chão que deu uvas”. As lides vão feitinhas de casa e o problema grande nasce, quando um toiro resolve trocar as voltas.

A competição também já “não dá as caras” há imenso tempo. Afinal de contas, um toureiro precisa de triunfar para quê, se tem a temporada alinhavada até ao fim…

Os novos:

Voltamos à renovação e neste âmbito, surgiram dois nomes. João Gregório de Oliveira e André Gonçalves, sendo os dois mais garotos do momento e menos vistos também. Aguarde-se porque ainda é cedo para dar como edificados os castelos de areia. De resto, pouco mais ou nada que não conheçamos e bem.

Os antigos:

A mim parece-me que são os antigos apesar de tudo quem ainda mais ordena. Recorde-se a passagem, curta, mas histórica passagem de João Moura pela arena escalabitana aquando da encerrona do seu filho mais velho. Abafou e foi dele o mais apoteótico momento da tarde.

E de Lisboa, recorda-se e muito a passagem de Paulo Caetano, sendo ovacionado de pé.

Infelizmente, foi isto e muito pouco mais.

Os de agora:

Este ano “acordaram” alguns toureiros para as encerronas. Gosto e sempre gostei de ver a capacidade de superação perante um desafio, mas odeio banalizações. Falo de João Moura Júnior a quem a sua capacidade artística jamais se ousará questionar, mas a mim, particularmente, dá-me gozo a competição com outros e não com o mesmo, ou seja, para se proclamar alguém como triunfador, teve que se actuar em praças de elevadíssimo postim e nessas, triunfar perante os melhores. Foi assim?

E a encerrona de Palha, com Palhas? Pois bem, a intenção foi valente mas não chega, porque se chegasse também eu o faria… superação é como disse atrás um factor importante, mas também não basta. O que imaginei ver, foi um triunfo a cada toiro. Apoteose a cada toiro. Deslumbre e inovação a cada toiro. Só que não. Francisco Palha é dos tais que acusa a “picadela” e sem competição viu-o amorfo e apenas a espevitar quando caiu.

João Moura Caetano e João Ribeiro Telles protagonizaram estratégias distintas. O primeiro optou por tourear muito, sendo o líder do escalafón; o segundo, optou por se deixar ver menos… O primeiro destacou-se em Lisboa, o segundo, em Vila Franca. E foi isto.

As repetições não ajudam e Telles e Palha repetiram este ano vezes sem conta. Juntos. Sem acrescentar nada, nadinha.

Regressemos à diferença. Miguel Moura. Diferente de todos os outros. Esquisito. Estranho. Fantástico e dentro da sua diferença, da sua calma, simplicidade, tem carisma. As suas duas atuações de Moura, junto a Palha e João Ribeiro Telles foram do outro mundo.

E é isto e o resto e são muitos, mais do mesmo… Sendo que não vale a pena inventar, florear, enfeitar e colocar plumas. Quem se lembra de qualquer coisa deslumbrante e que ficará para sempre na memória de um bom aficionado?

Os estrangeiros cá dentro:

Sempre defendi que os toureiros estrangeiros, vulgo, rejoneadores, deveriam marcar presença em Portugal, de forma a diversificar conceitos e desenjoar os espectadores mais assíduos, contudo, venham para fazer mais e melhor que os de cá.

Ventura foi bem vindo, sobretudo em Lisboa, onde as coisas resultaram mais redondas e de resto, nada mais… Hermoso filho, não chegou ainda a tocar os corações dos “tugas” e Gamero, brilha pela tal diferença, pouco ortodoxa é certo, mas que desconstrói o que uns tomam como certo.

Nota de Redação: Num balanço não é necessário falar de todos e nem sequer é obrigatório falar de alguém. Os cavaleiros não mencionados e que foram muitos, existiram, anunciaram-se e continuarão a anunciar-se, mas aqui falámos do que realmente achamos que interessou. No próximo ano e temporada, a historia pode ser diferente e é de resto premente, que seja diferente…

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