Como não poderia deixar de ser, o ano de 2025 “não foram só rosas”, tendo havido por aqui e por ali, espinhos que ensombraram a tauromaquia e que levantaram debates…
O falecimento de Manuel Trindade acordou os anti-taurinos, deixando claro o seu lado mais escuro. Entre um luto que ainda se fazia, os comentários vis e desajustados face à condição humana, foi infelizmente um dos pontos negros deste ano que ora termina.
Por entre um mundo de aparentes parvos, quem tem “olho é rei”. Este deve ter sido o pensamento que imperou em Mourão, que, levou o espetáculo por diante mesmo e quando o seu organizador tinha sido impedido de o fazer pelo facto de no ano transato o ter realizado sem os “obrigatórios” representantes da autoridade. Não foi Joaquim Grave o promotor, foi a empresa de Margarida Calqueiro, com “os nomes de Grave”, deixando tudo demasiado às claras…
Morante de La Puebla e Andrés Roca Rey andaram de candeias às avessas e proporcionaram momentos como aquele que está representado na imagem que ilustra esta retrospetiva. Diz-se que as coisas se atenuaram entre ambos, mas…
Começou “assim-assim” em Mourão e terminou “assado” com o não realizado Festival dos Bandarilheiros. A comissão organizadora “comunicou” os motivos, sendo que os reais alegadamente tiveram motivos distintos, tendo sido problemas de prazos não acautelados.
Entre tantas outras coisas, uma das mais fortes polémicas da temporada, ocorreu naquele que seria o festejo de inauguração da época vilafranquense, mas também, estreia da novel empresa encabeçada por Bernardo Alexandre. As versões que ditaram a anulação da corrida, multiplicaram-se, mas a verdade é que quem perdeu, foi o público por nunca ter visto claro os reais motivos que colocaram toureiros contra a empresa e/ou vice-versa.
Por último, o gesto pouco ortodoxo de Marcos Bastinhas na corrida primeira da temporada lisboeta, ousando afrontar o diretor de corrida, Ricardo Dias. Coisas que acontecem e que não têm explicação, ou talvez sim, ficando ao critério da leitura e opinião de cada um…

