Foi esta terça-feira, 25 de abril, apresentado o “I Festival do Campino”, evento que se irá realizar a partir de 2024 na Azinhaga, numa organização do Município da Golegã e a Associação “Toiro à Corda”, lançaram ontem o cartaz do “I Festival do Campino”, que tem como objetivo “ser um certame anual de exaltação da cultura tradicional do nosso País e especialmente da freguesia de Azinhaga.”
De acordo com a autarquia da Golegã o projeto irá ser dinamizado pelo Município da Golegã e pela Associação Toiro à Corda, um grupo de jovens Azinhaguenses que desde o primeiro momento mostrou-se empenhado e motivado em abraçar a ideia, trabalhando desde já para que o evento seja um sucesso.
A Azinhaga tem uma ligação e um currículo ímpar na dedicação à criação de cavalos e à criação de toiros bravos, sendo exemplo disso a Ganadaria de Rafael José da Cunha, que a partir de 1830 criou toiros bravos de casta portuguesa e de onde saiu o primeiro toiro português lidado em Madrid.
A Azinhaga é, também, a terra onde nasceram, viveram e trabalharam ilustres campinos, que nas ganadarias do concelho e noutras por Portugal fora, alimentaram com trabalho e talento as mais relevantes casas agrícolas do nosso país, brilhando em cima do cavalo, perante o toiro bravo.
Estes e outros argumentos são a chave para que se eleve e promova, a nível turístico e cultural, a “Azinhaga, Berço do Campino”.
A apresentação contou com as intervenções do Presidente da Câmara Municipal da Golegã, António Camilo, do representante da Associação Toiro à Corda, Diogo Romão e do Vice-Presidente da Câmara da Golegã, Diogo Rosa.
Houve ainda lugar a uma declamação por parte de Raul Caldeira, com versos dedicados ao Campino e ao Ribatejo e uma atuação do Rancho dos Campinos d’Azinhaga, que dançaram o tradicional fandango.