“Como a empresa é que manda” ficamos fora do Campo Pequeno e de todas as praças, lamenta Ricardo Levesinho

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João Ribeiro Telles, a par do toureio a pé, são os grandes ausentes da temporada do Campo Pequeno, que foi oficializada esta terça-feira, em conferência de imprensa.

O toureiro coruchense, através do seu apoderado, Ricardo Levezinho, reagiu esta quarta-feira a essa ausência, considerando que o facto de “defendemos Coruche”, isto é, defender a sua posição enquanto toureiro acarinhado na sua terra natal, “criou uma rotura em todas as praças” geridas pelas empresas Ovação e Palmas e Toiros com Arte, que este ano gerem o Campo Pequeno em parceria.

“O João tem uma enorme sensibilidade pela sua terra”, acrescenta Ricardo Levesinho, que sentiu da parte da empresa “uma total despreocupação pelas razões por nós sentidas”, colocando desse modo à frente “os seus interesses próprios e as suas preferências de toureiros”, que se estão a repetir em todas as suas organizações, o que “dificulta que os interesses convirjam”, acrescenta.

Como “a empresa é que manda”, chavão “repetido muitas vezes”, “cabe-me aceitar as suas ideias”, “ficando fora de todas as suas organizações”, lamenta o apoderado e também empresário.

Ricardo Levesinho salienta ainda que João Ribeiro Telles nunca pretendeu alterar cartéis, ganadarias, e muito menos foram os motivos financeiros que ditaram o que considera um “incompreensível desfecho. “

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