A Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquico (APET) emitiu um comunicado onde aborda a situação do cancelamento do Festival Taurino da Golegã, considerando que esta “é mais uma “machadada” na credibilidade da tauromaquia e da festa de toiros em Portugal.”
“Infelizmente este ano tem tido alguns acontecimentos que em nada abonam a nossa imagem e em simultâneo descredibilizam a festa de toiros”, lamenta a APET, que se sentiu obrigada a “tomar uma posição pública e antecipar aquilo que gostaríamos de “tratar” apenas entre portas”, evocando que “os aficionados merecem um sinal da parte da APET de que o que se tem passado, não se voltará a passar em 2025 e no futuro, ou quem prevaricar, será por isso punido.”
A APET suspendeu a atividade da empresa Ritmo Conveniente Lda., “sendo instaurado um inquérito de averiguação dos factos ocorridos que levaram à suspensão do festival para amanhã previsto”, anunciando ainda que “na próxima Assembleia Geral da APET serão tomadas medidas definitivas em função do apuramento dos factos e das responsabilidades do sucedido.”
A APET anuncia que “será rigorosa com condutas prejudiciais à festa de toiros e os comportamentos por parte dos nossos associados, sempre que sejam nesse sentido, serão penalizados e a sua atividade na nossa associação será questionada e avaliada.”
“Lamentamos o ocorrido e apenas queremos dizer que tudo faremos para ser um verdadeiro e eficaz instrumento escrutinador e de garantia de qualidade da organização dos espetáculos tauromáquicos em Portugal”, concluem.