São descidas consecutivas aquelas que têm sofrido o número de corridas de rejoneo, em Espanha.
As cifras são expressivas. Em 2024 houve menos 19 corridas que no ano anterior, ou seja, realizaram-se 123 festejos desta categoria tauromáquica. E, se viajarmos até 2022, foram exactamente menos 29 espectáculos.
Mais preocupante é dizer que esta é a tendência que se verifica desde há quinze anos a esta parte. Nesta dezena e meia de temporadas, o rejoneo perdeu 270 espectáculos e importância nos palcos onde acontecem, tendo perdido cerca de 66% das praças e feiras onde se realizavam.
Em quinze anos, é inevitável criar a analogia de que actuaram, em pleno activo e na plenitude das suas faculdades e carreiras, dois dos três toureiros a cavalo mais importantes do mundo e da história da tauromaquia: Pablo Hermoso de Mendoza e Diego Ventura, mas, também é importante dizê-lo, que raramente ou em muito menos ocasiões do que as desejáveis, se defrontaram em competição direta, ou seja, num mesmo espectáculo.
Urge repensar aquilo que era um mercado importante também para os cavaleiros portugueses e a categoria qualitativa dos festejos que ainda se anunciam do lado de lá da fronteira.
Madrid, Sevilha e Pamplona mantém ainda este tipo de categoria, sendo que Las Ventas a passo, está também a canalizar o rejoneo para uma fase da sua temporada com menos afición, geralmente em Agosto.