O espetáculo de Mourão, anunciado para o dia 1 de fevereiro, que continua envolto em grande polémica, sobretudo depois do seu “tradicional organizador”, o empresário e ganadeiro Joaquim Grave, ter sido suspendo da atividade empresarial pela Inspeção Geral das Atividades Culturais (IGAC), continuando a aguardar-se uma tomada de posição por parte da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), terá a sua organização assumida por uma empresa imobiliária.
De acordo com o cartaz, que foi colocado a circular nas redes sociais, será a empresa Península Estreita, cuja atividade principal é relativa ao Código de Atividade Económica (CAE) 68100 – Compra e venda de bens imobiliários, detendo também os CAE’s de Mediação Imobiliária, Arrendamento de bens imobiliários, angariação imobiliária, Atividades agrícolas.
Os CAE’s relativos às atividades tauromáquicas – 93291, estão como atividades secundárias desta empresa, que tem sede em Samora Correia, e Margarida Calqueiro como sócia gerente.

O cartel, e o cartaz, não teve qualquer intervenção desta empresa, que assume agora a sua organização, isto tendo em conta que o mesmo havia sido anunciado a 1 de janeiro, através das redes sociais da ganadaria Murteira Grave.
Na teoria o festival com que se abre a temporada em Portugal é organizado pela empresa de Margarida Calqueiro e Rafael Vilhais, na prática, foi uma forma de Joaquim Grave contornar a Lei.