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Opinião d’Ouro – Setúbal: Morta e enterrada!

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By Solange Pinto on 30 de Junho, 2025 Artigos de Opinião, Destaques
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Quem me lê ou me conhece a mim e às minhas raízes, sabe a forma fácil que tenho em adoptar “pessoas” como minhas e sítios como meus… basta que dessas pessoas ou sítios, tenha as melhores recordações e que dessas memórias, se faça a minha história.

Nasci em Évora. É a praça da minha terra, embora sem ligações tão profundas como por exemplo tenho com a Daniel do Nascimento, sendo a Moita a terra natal da minha mãe, ou, Alcácer, por ser a terra natal do meu pai e também São Cristóvão, onde passei as prolongadas férias de Verão por ter lá os meus avós.

Uma miscelânea onde se inclui Setúbal, a terra onde vivo desde sempre. Cresci com as férias em Montegordo condicionadas aos dias em que havia corridas em Setúbal e mesmo querendo (e conseguindo quase sempre) acompanhar todas as corridas da Feria de Colombinas, em Huelva, lá conseguia chegar a tempo sobretudo da última corrida da temporada em Setúbal, integrada nas Feira de Sant’iago, ao tempo, ainda na colossal e emblemática Avenida Luísa Todi.

Com a chegada da Presidente da Câmara Maria das Dores Meira, a festa da cidade, mergulhada no coração da cidade, onde desembocam todos os que regressam das praias da Arrábida, a Feira saiu do coração, tendo sido deslocada para os “pés” da cidade e digamos que uns pés que não veem uma pedicure há muitos anos.

Por entre um “ambiente esquisito”, lá houve ainda corrida na zona dos pés, porque a Carlos Relvas não estava apta a receber espetáculos. Antes disso, reuni com a Senhora Presidente para antever aquilo que seria uma corrida onde atuaria Pedrito de Portugal, sendo que a autarca, acabadinha de chegar, ainda achou graça ao tema, levando presentinhos para entregar no centro da arena. Holofotes em tempos de fidalguia. Não me pareceu contra a tauromaquia, pelo contrário.

Pois bem, depois foi João Pedro Bolota quem “investiu” e deixou a Carlos Relvas pronta para receber espectáculos e assim foi, por escassas temporadas. A autarca comprou o imóvel carregadinho de história, prometendo aos setubalenses que tornaria o espaço numa “arena multiusos” e blá, blá, blá… importa referir que estava longe do término do seu mandato e que por isso, não vale jogar para cima do actual Presidente André Martins, todas as responsabilidades do que está a acontecer ao monumento.

Sabemos da severidade da campanha eleitoral e que por entre uns vídeos e outros, alguns “papam a história” contada por si e a indignação que não se refletiu noutros tempos, em declarações que roçavam o antitaurinismo.

Do que se trata aqui, é colocar os pontos nos i’s. A Praça de Touros Carlos Relvas está devoluta e do que foi não sobra nada, absolutamente nada. Circulam fotografias do seu interior. E do seu exterior, à vista que dói, nem precisamos falar sobejamente. Como é imperial e a tauromaquia resiste a muito, mantém na sua fachada e porta principal, um tom não intacto, mas ainda a fazer recordar o quão importante foi, é e será na memória de cada um de nós que tivemos o privilégio de a “sentir”.

Setúbal tem e teve sempre um potencial gigantesco na sua relação com a tauromaquia. Setúbal está e é uma cidade cosmopolita, apesar dos seus muitos problemas sociais e Setúbal pode e deve marcar a diferença na sua relação com a identidade que marca a sua história. Não queremos que aconteça à Carlos Relvas, o mesmo que aconteceu ao Vitória Futebol Clube.

Diz que para Defesa da Festa existe uma Federação. Diz que sim e que é liderada por quem mesmo…? Continuemos a achar que os órgãos de comunicação são aqueles que têm páginas de redes sociais e que apenas defendem os toureiros que apoderam. Continuemos a achar que existe a Prótoiro. Continuemos a achar que as outras praças do distrito substituem Setúbal e que a Carlos Relvas não importa.

Tudo importa. E todos contariam na defesa dos palcos da festa, se todos os agentes não pensassem no seu próprio umbigo. Alerta: qualquer dia terão de “inventar triunfos nas suas próprias casas” ou eventualmente em praças de lata a cair aos bocados e com zero de dignidade. Porque esta praça, infelizmente está morta e enterrada e a culpa, é da Maria das Dores Meira, do André Martins e de todos Vós que não mexem uma palha e assobiam para o lado!

Porque dói de verdade, vejam as fotos e toquem-se…

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