Portugal Continental teve em 2023 um total de 166 espectáculos realizados, num total de 182 legalizados pela Inspeção Geral das Atividades Culturais (IGAC).
De acordo com a entidade que legaliza e fiscaliza os espectáculos tauromáquicos em Portugal os 16 realizados foram cancelados em virtude das condições meteorológicas verificadas para o dia em que se encontravam agendados.
Dos 166 realizados, 124 foram Corridas de Touros à Portuguesa, 13 Corridas mistas, havendo ainda 17 Festivais, 8 novilhadas e 4 variedades taurinas.
O concelho de Vila Franca de Xira foi o que mais espectáculos recebeu, doze, seguido do concelho de Moura com 8, Alcochete e Moita com 7 e Évora com 6.
Por região, o Alentejo continua a ser o maior bastião taurino, com 91 espectáculos, Lisboa e Vale do Tejo 40, a região Centro recebeu 31 espectáculos e o Norte apenas 4.
A maioria dos espectáculo, 133 foi realizado em praças fixas e apenas 33 em praças desmontáveis.
Agosto continua a ser o mês mais taurino do ano, com 46 espectáculos, seguido dos meses de Setembro, com 29 e Julho com 23.
A IGAC disponibiliza também os dados relativos aos intervenientes. A empresa RACG de Ricardo Levesinho foi o que maior número de espectáculos licenciou junto da IGAC, 24, seguida da Ovação e Palmas de Luís Pombeiro com 16. A Toiros e Tauromaquia licenciou 14.
Com 38 atuações João Moura Caetano foi o cavaleiro que mais atuou em Portugal, seguido de Marcos Bastinhas com 35 e Miguel Moura com 28 aparições em praça.
Tristão Ribeiro Telles foi o cavaleiro praticante que mais atuou, com 19 presenças em praças portuguesas, Diogo Oliveira foi visto por 11 vezes e Manuel de Oliveira 9.
Com residual número de atuações encontram-se os amadores Marco Santos e Mariana Avó, com 3, seguidos de Diogo Conde, Francisco Canales, Francisco Cortes Jr., Lourenco Malheiro, Tomás Moura e Vasco Veiga com duas.
Manuel Dias Gomes e António João Ferreira foram os matadores que registaram maior número de atuações, seis, seguidos de Cuqui com duas. El Cid, João Diogo Fera e Nuno Casquinha atuaram por uma vez.
Diogo Peseiro foi o único novilheiro a atuar por uma única vez em Portugal.
Gonçalo Alves, com quatro atuações, Tomás Bastos, com três e Luís Silva com uma atuação, foram os novilheiros lusos que registaram atuações na IGAC.
Já João Mexia e Vicente Sanchez, novilheiros amadores, atuaram por tês ocasiões em Portugal.
Duarte Alegrete foi o bandarilheiro que mais atuou, por 55 vezes, seguido de João Bretes, com 54 e Miguel Batista com 48 registos na IGAC.
O bandarilheiro praticante Francisco Honrado foi o que registou maior número de presenças em praça, trinta. Tiago Caria com quatro atuações foi o bandarilheiro amador que registou maior número de atuações.
Ao nível dos Forcados, os Amadores de Évora com 21 atuações foram os que mais atuaram em Portugal, seguidos dos Amadores de Montemor com 19 e Amadores de Lisboa com 17.