Em tempos prévios ao encerramento da Praça de Touros João Branco Núncio, em Alcácer do Sal, seria impossível para o verdadeiro aficionado, não equacionar a ida ao tauródromo que em tempos idos, foi uma herança importante do Mestre ali nascido… João Branco Núncio, confunde-se com a história da tauromaquia e disso teremos que nos recordar sempre que falarmos de Alcácer. O Califa, deixou património e assim se espera que continue, património não deste ou daquele, mas da tauromaquia ultimamente tão empobrecida de referências. O calor atrapalha a data, quiçá algumas más escolhas de outros tempos, talvez recentes (também…), mas é…
Autor: Solange Pinto
Realizou-se na Monumental Celestino Graça, a segunda de duas corridas integradas na Feira Nacional da Agricultura, com cartel misto composto pelos cavaleiros João Ribeiro Telles e Francisco Palha e pelo diestro espanhol, José María Manzanares. Os toiros de Murteira Grave foram pegados pelos forcados de Santarém e Vila Franca, sendo que o cartel ficou ainda completo com a presença de dois exemplares de Álvaro Núñez, para o toureio a pé.
O tauródromo escalabitano registou cerca de três quartos fortes de lotação preenchida.
6º Touro – José María Manzanares (Álvaro Núñez – 490 quilos) Um “cheirinho” de Manzanares com o capote. Três verónicas de pés juntos e duas meias, de bom tipo.Sem brindes nem delongas, Manzanares seguiu para uma primeira série com a mão direita, que fez ouvir os primeiros olés da tarde. Com o toiro a querer “fugir” mas com ofício por parte do diestro, foi precisamente com a mão diestra que baseou a sua faena, com toureio em redondo, culminando com bonitos passes de peito. Do seu labor conta-se também uma “tanda de naturais” de estética profunda. José María Manzanares -…
Assumi, assumimos vários compromissos desde o dia zero em que sonhámos a existência do TouroeOuro.Passaram exactamente catorze anos e posso presumir de jamais ter sido infiel aos compromissos assumidos. Orgulhamo-nos disso com todas as nossas forças. Os compromissos de há catorze anos, são exactamente os mesmos de hoje. Irreverência, arrojo, verdade, qualidade e sentimento. Vamos por partes. A irreverência está ainda presente em nós, mas ainda assim e catorze anos depois, uma irreverência mais crescida, madura, com mais silêncios que respostas desnecessárias e que falam por vezes muito mais do que antes… O arrojo sempre o tivemos. Criámos o que…
Realizou-se esta tarde em Santarém, uma corrida de touros com cartel composto pelos cavaleiros Miguel Moura, João Salgueiro da Costa, Luís Rouxinol Jr., Joaquim Brito Paes, António Telles filho e Tristão Ribeiro Telles, bem como pelo Grupo de Forcados Amadores de Santarém.
Lidou-se um curro de toiros Palha, com o tauródromo a registar uma entrada que esteve algures entre um terço forte e a meia casa fraca.
A novilhada matinal de Nimes foi de Víctor, o jovem espada que pelo corte de três orelhas abriu a Porta dos Cônsules, por ela saindo em ombros. Neste espectáculo francês, actuou ainda Tomás Bastos, em manhã sem sorte, sendo silenciado. Com novilhos de Talavante, o resultado completo, foi: Eduardo Neyra – orelha e silêncio com avisoTomás Bastos – silêncio com aviso e silêncioVíctor – duas orelhas e orelha Foto: D.R.
6º Touro – Tristão Ribeiro Telles (Palha – 550 quilos) Tristão Ribeiro Telles iniciou com um emotivo primeiro comprido em sorte de gaiola, resultando muito bom ferro. Depois de uma fase mais morna, cresceu, sentiu, evoluiu na lide e deixou a ferragem com muita correção e emoção. Boa, comunicativa e entretida actuação.Tristão brindou a João Moura Júnior, presente entre barreiras. Tristão Ribeiro Telles – volta 6ª Pega – GFA Santarém – João Faro Ao forcado João Faro coube encerrar a tarde no que a pegas concerne. Fê-lo ao primeiro intento João Faro – Volta 5º Touro – António Telles filho…
Se no dia anterior tínhamos assistido a duas fracas entradas de público em Coruche e Vila Franca, respectivamente, em Évora, a história foi diferente… O nível térreo esteve cheio e o superior, muito bem composto, sendo que, posso garantir que estava muito, mas mesmo muito calor na Arena D’Évora. O que se passa é que a data é histórica e tem prestígio… talvez esteja aqui um dos segredos para o sucesso de um mano-a-mano repetido, antigo e que já muitas vezes e em palcos distintos se viu. No que concerne aos dois toureiros, não houve ganhadores ou vencidos. Houve um…
Se há crónicas difíceis, esta é uma delas.Se passa pela cabeça de alguém que dá gosto escrever de certas tardes de toiros, não se iludam. É difícil contar, que na Monumental de Coruche, esta tarde, estava exactamente… quase ninguém. Vamos por partes e conto com as imagens para melhor esclarecer os que não acreditarem ou mesmo para colocar a verdade em cima da mesa junto daqueles que adoram dizer que as praças estão cheias, sem estarem… Sectores de sol sem ninguém. Sectores de sombra, longe de enchente, diria que a fazer lembrar tempos COVID. Ninguém atrás, ninguém ao lado, ninguém…
Dando sequência sempre que se justifique e ainda embriagada pelo triunfo obtido na Moita, em data comemorativa do cinquentenário do grupo que comandou, ocorre-me falar de Tiago Ribeiro. Moitense, aficionado, conhecedor do toiro e das suas características, homem do bem e sobretudo de bom trato. Tiago Ribeiro foi “tão-só” um dos melhores rabejadores de sempre. E mais, continua a sê-lo e exemplo disso, é a exibição que protagonizou neste sábado, na Daniel do Nascimento. Tem carisma sem que seja necessário evidenciar-se mas, a descrição de quando em vez é a maior e melhor particularidade do homem que não precisa de…