Autor: Solange Pinto

Continuamos e continuaremos sempre convictos que existe em Portugal, afición de sobra para o toureio a pé. Recordo-me de há duas temporadas atrás, Luís Miguel Pombeiro ter justificado a ausência de toureio a pé no Campo Pequeno com o facto de o público não acorrer ao chamado. Só que não Estava errado e isso não é pecado. A prová-lo a sua própria praça, ou seja, o Campo Pequeno e a vinda de êxito de Andrés Roca Rey, a esgotar praça cerca de uma semana antes da corrida. Nazaré igual no que a êxito de bilheteira concerne, com Morante de La…

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Continuo a achar que em Portugal não há apoderados.Há anotadores de agenda e que se se descuidam, correm o risco de errar o preenchimento da referida papeleta. Hoje, muito mais que há uns anos atrás, existe a fortíssima tendência ou quiçá, desespero, dos toureiros que se entregam com privilégio aos apoderados que em simultâneo têm praças. Garantem um número de corridas, dormem um pouco mais descansados, mas “vai-se” a competição e a componente de “dar o litro”. E está tudo bem com a parte da tranquilidade, só não está bem na ausência total de obrigação de dar tudo em prol…

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Bandarilheiros, peões de brega, subalternos… Prefiro chamá-los de toureiros de prata, porque na verdade, são toureiros, e são sobretudo muito importantes na lide de qualquer toiro, seja na coadjuvação de uma lide a cavalo ou de uma lide a pé. Em Portugal a tradição de valor neste sector é sobejamente conhecida e felizmente, há qualidade aos “montes”. As escolas de toureio são importantes formadoras de conhecimento e muitos dos bandarilheiros de hoje, quiseram e sonharam ser matadores de toiros. Nem todo, ou melhor, nenhum tempo foi perdido, pois a experiência que muitos adquiriram como novilheiros, confere-lhes hoje, a experiência de…

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TRÊS, A CONTA QUE DEUS FEZ! Falar de imprensa taurina em Portugal, é falar de prestígio, antiguidade e sobretudo de uma história fácil de contar. Como introdução e falando de factos que não discutem argumentos, contamos a extinção de corridas televisionadas como um dado que não é de hoje e que, fez infelizmente parte da lista de “não feitos” da Prótoiro. Habituemo-nos e por isso, há que dar valor a quem está… Dos artigos, noticias e demais conteúdos pagos pela Prótoiro na imprensa generalista, não reza a história, por não ser natural, mas reza sim, a força de “um” Correio…

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AS PROMESSAS QUE NEM SEMPRE CHEGAM A CERTEZAS Deverá ser uma época de reflexão. Tem que ser preocupante para todos os aficionados e intérpretes desta “modalidade” que o rejoneo seja cada vez menos opção nas grandes feiras espanholas e a prová-lo, os mais de 250 espectáculos perdidos em cerca de 15 anos. O número é mais chocante, se pensarmos que muitos dos festejos perdidos foram em praças de importância, consideradas de primeira categoria. A realidade mudou. Antes, os “mestres” lusos iam a Espanha para ganhar dinheiro, fazer temporada perto de outros públicos e conseguir aquilo que por cá era mais…

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A DEFESA DA FESTA FAZ-SE SOZINHA Em Portugal tudo anda demasiado devagar e a única coisa que adquire rapidez, é o tempo. O tempo que passa e nada acontece. Os tempos que mudam, mas os agentes da Festa, não. Ou melhor, mudam-se alguns rostos, choramos pelos antigos empresários, pela antiga solvência económica que antes era uma realidade e agora uma mentira, mas infelizmente, choramos mais porque pese embora se tenham mudado os rostos, os vícios, os contornos menos claros e outros hábitos estranhos, continuam os mesmos. A Defesa da Festa é necessária. Mas não nos moldes existentes, ou na verdade,…

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Não tenho por hábito falar aqui da minha vida privada. Não é disso que se trata este site e muito menos serve para lamentos ou outras coisas do género. Contudo, sinto que devo contar-Vos o que se passou e que me fez não cumprir uma promessa. E não gosto disso. Não gosto de prometer e não cumprir, pese embora essa tenha sido uma corrente dos últimos muitos anos na informação taurina portuguesa. Pois bem, disse-Vos no início de Novembro, que mal cumprido o término da temporada, faria aqui a análise dos vários sectores de que é feita a tauromaquia. Adiamos.…

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O editorial de Novembro, apanha tudo e quase todos “mergulhados” na Golegã e na sua Feira Nacional do Cavalo, ícone máximo da exaltação ao cavalo. A Feira não tem culpa e o seu prestígio também não, mas, o mês de Novembro, aquele em que se encerra oficialmente a temporada lusa, deveria ser apenas e tão-só, o início de um período de reflexão face ao que foi, é e sobretudo, face ao que será a temporada no ano vindouro. Prometem-se muitas bombas, mas nada na verdade que nos “empate” ou “engrandeça” a vida. Somos todos bons e maravilhosos, mas a verdade…

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Mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos, tradições e até as datas que marcam o fim da temporada e por isso e como de resto tem sido apanágio deste órgão de comunicação, aguardaremos até que toque o clarinete pela última vez… A partir da próxima semana, não perca, aqui no TouroeOuro todos os balanços dos fatos, feitos e demais episódios que marcaram a temporada. Quem foram os que deram passos largos na carreira, quem pelo contrário permaneceu em modo “mais do mesmo”. Os casos, os “casinhos”. Aqui não outorgamos taças, mas falaremos nos triunfos mas este ano também, naqueles que prometiam,…

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Marco José Dias Coutinho, natural de Caldas da Rainha, elegeu Évora, cidade onde reside, para levar a efeito e no mesmo ano em que cumpria trinta temporadas como cavaleiro de Alternativa, para se despedir das arenas. A despedida não foi a solo. Teve também e como co-protagonista, o “velhinho” cavalo Girassol, a montada que lhe deu maiores triunfos ao largo da sua carreira. Veja aqui alguns dos momentos que marcaram a derradeira tarde de Marco José.

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