Close Menu
  • Início
  • Editorial
  • Artigos de Opinião
  • Noticias
  • Crónicas
  • Galeria Fotográfica
  • Agenda
Facebook X (Twitter) Instagram
Touro e Ouro
  • Início
  • Editorial
  • Artigos de Opinião
  • Noticias
  • Crónicas
  • Galeria Fotográfica
  • Agenda
Touro e Ouro
Início » Mão na mão e lágrimas nos olhos… nasceu um ídolo em Vila Franca!

Mão na mão e lágrimas nos olhos… nasceu um ídolo em Vila Franca!

0
By Solange Pinto on 6 de Outubro, 2023 Crónicas, Destaques
Share
Facebook Twitter Reddit Telegram Pinterest Email

O público reconciliou-se com Vila Franca e demonstrou, que as Figuras não têm uma importância vital tal e como por vezes se pensa… Já o defendemos por diversas vezes, que os ídolos, esses sim fazem falta para mobilizar massas. A vontade e ilusão em perseguir alguém, move a máquina.

A Palha Blanco encheu mesmo e quando se anunciou um Figurão do Toureio que apenas não foi… mais curioso, encheu, mesmo e quando apenas ali esteve, sejamos francos, em substituição de Morante, um jovem novilheiro sem picadores.

A Palha Blanco encheu, depois do triunfo de Tomás Bastos na Moita.

A Palha Blanco encheu, porque tem um novo ídolo!

A Palha Blanco viveu, para ver as mãos de Talavante e Tomás Bastos, dadas, entrelaçadas e viveu, a mesma emoção que o miúdo toureiro viveu que o fez sair em ombros, lavado em lágrimas. A Palha Blanco, a praça da sua terra, esteve a seus pés e não deu como mal empregue, o tempo que ali esteve (umas longas três horas e meia)…

Tomás Bastos triunfou em ambos os novilhos. O miúdo toureiro, fez tudo o que faz um crescido com anos de experiência, sendo autor de seis pares de bandarilhas tremendos, do qual destacamos o primeiro do segundo do seu lote, andou fenomenal de capote e de muleta, com mil diabos, fez tudo o que faz um monstro do toureio.

Frente ao primeiro, séries e mais séries por ambos os pitons, de um toureio em redondo de alta qualidade, de joelhos em terra, de pés no chão, de naturais e derechazos e passes de peito longos, muito longos. Frente ao segundo, de menos qualidade, andou valente como as armas, com sentido do que fazer para tornar a enganchar o público… Duas faenas de grande mérito, a primeira brindada a Talavante, o mesmo toureiro que em ombros saiu, de mão dada com o pequeno grande Tomás.

Se Alejandro Talavante deveria ter saído em ombros? Pois não sei mas das ciências exactas não vive a tauromaquia. Depois daquela mão na mão, tudo fez sentido.

Bem Talavante no primeiro toiro. Mais ou menos arrimo, a verdade é que foi a Vila Franca, com toiros com trapio, mas também com vontade, com entrega. Foi Talavante em Talavante, com fino corte, com uma estética e plástica esquisita, mas que se aprecia pela quietude.

Bastos lidou novilhos de La Cercada, sendo o primeiro premiado com volta à arena por parte do ganadeiro e Talavante, lidou toiros da ganaria Nuñez del Cuvillo, sendo o primeiro de melhor comportamento.

Rui Fernandes e João Ribeiro Telles levavam a Vila Franca, uma papeleta a defender. Carreiras consolidadas e que perante um exigente público, ou dava, ou rachava… No entanto, há que dizê-lo, o público vilafranquense estava e notava-se, muito mais focado no toureio a pé… Se assim não fosse, teria protestado o trapio justito dos toiros de São Torcato lidados na segunda parte e hoje, nada…

Rui Fernandes levou a melhor, sendo autor de uma primeira actuação de muitos quilates. Inteiro e poderoso na brega, levando o toiro a duas pistas, citando de largo, fazendo a batida, reunindo ao estribo, saindo a rematar as sortes com alegria e vistosidade.

Frente ao segundo, apenas a experiência pôde contornar os obstáculos impostos pelo São Torcato. Andou bem num labor limpo, premiado com o silêncio do palco da direcção de corrida, não se percebe bem porquê…

João Ribeiro Telles lidou um primeiro toiro de Jorge Mendes, que apesar de se deixar, tinha pouco som e transmitia pouco ou nada. Telles foi “busca-lo” à porta dos curros, mas, a verdade é que embora com correcção, a função foi pautada por um certa apatia sem um ponto alto e sim, regularidade.

Os toiros de São Torcato apenas se deixaram, sendo o lidado por Telles, uma “rolha” e o de Jorge Mendes, pouco transmissivo.

No segundo, tocou-lhe em azar um toiro sem o mínimo de condições, com perigo, a adiantar-se uma barbaridade e que apenas permitiu que Telles se defendesse do perigo e dos toques que já havia sofrido, o primeiro deles aquando do primeiro comprido em sorte de gaiola.

As pegas estiveram por conta dos Grupos de Forcados Amadores de Vila Franca e Aposento da Moita.

Pelos de Vila Franca, foram na linha da frente, Vasco Pereira, efectivando ao segundo intento e; Lucas Gonçalves, à primeira tentativa.

Pelo Aposento da Moita, pegaram de caras, os forcados Martim Cosme Lopes, à primeira tentativa e; o cabo Leonardo Mathias, ao segundo intento.

O festejo foi dirigido pelo Delegado Técnico Tauromáquico Ricardo Dias, coadjuvado pelo Médico Veterinário, Jorge Moreira da Silva.

Fotos: João Dinis

Please follow and like us:
0
fb-share-icon20
Tweet 20
Pin Share20

Warning: Cannot find any file for partial: partials/single/post-footer in /home/touroeou/public_html/wp-content/themes/smart-mag/lib/core.php on line 443
Pesquisa
Mais recentes...

Perera e Ginés Marín destacam-se em Madrid

11 de Maio, 2025

Pepe Moral brilha nos Miura de Sevilha

11 de Maio, 2025

Diego Ventura colhido no Montijo vai ao hospital com suspeita de fratura num pé (com Fotos)

11 de Maio, 2025

Valencia com orelha para quase todos

11 de Maio, 2025
As nossas redes sociais!
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
Touro e Ouro
Facebook X (Twitter) Instagram
  • Contacte-nos
  • Estatuto Editorial
  • Ficha Técnica
  • Início
© 2025 TouroeOuro. Desde 10 de Junho de 2011. Todos os direitos reservados.

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.