A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR) está atenta à tauromaquia, e sobretudo, às suas potencialidades turísticas, esperando no entanto que o setor possa abrir portas à chegada de turistas.
Com um vasto leque de oportunidades, como os museus, as visitas a ganadarias e coudelarias, a ERTAR está atenta ao setor, e não afasta a possibilidade de os vir a incluir nos seus roteiros.
Pedro Beato, Vice-presidente da ERTAR, refere ao TouroeOuro que “nós temos o turismo como uma atividade transversal”, pelo que “quando falamos de tauromaquia, falamos da festa brava e falamos de toda uma cultura. um património histórico e um dia a dia”.
“Este dia a dia também tem a ver com a própria visita de visitação ao campo, ao cavalo, ao cavalo lusitano, esse grande expoente máximo que nós temos”, refere o responsável, que acrescenta que “as tradições e o movimento associativo” fazem parte da região.
“O Ribatejo é uma região identitária”, salienta, reconhecendo que a tauromaquia faz parte da sua identidade, e também um fator económico importante.
Embora não exista ainda um “roteiro taurino” dedicado, pensado e vocacionado para o turismo, a entidade não exclui essa hipótese, reconhecendo que “o turismo vai ao encontro daquilo que é é a identidade e a cultura das suas terras.”
“Quando falamos que devemos ter um turismo autêntico e um turismo com identidade, temos que obviamente escutar aqueles que estão no território e ir ao encontro deles”, diz-nos, concluindo que “estamos sempre recetivos em ir ao encontro desses desafios em prol daquilo que é o nosso turismo.”