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Samora Correia – Homenagem a Sónia Matias com um estoico, Afonso, a conseguir a maior ovação da noite!

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By Redação on 19 de Agosto, 2025 Destaques, Noticias
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Por: Rodrigo Viana

A História do Toureio a Cavalo em Portugal é feita de nomes que marcaram gerações com o seu talento e com a sua entrega. Entre esses nomes maiores está o de Sónia Matias, uma cavaleira que, com a sua força, simpatia e determinação, conquistou o seu lugar no coração da afición. Mulher que enfrentou desafios num mundo tradicionalmente de Homens, mas que nunca se deixou deter: acreditou em si própria, ergueu-se perante todas as dificuldades e fez da sua carreira um verdadeiro exemplo de coragem e paixão.
Nesta temporada tão especial, em que se assinalam os 25 anos da sua Alternativa, Samora Correia teve a honra de receber Sónia Matias, a menina dos seus olhos.

Artista querida pelo público de Norte a Sul do país, figura carismática dentro e fora da arena, a sua presença nesta noite é sinónimo de festa, de emoção e de reconhecimento.

Com ela estiveram dois nomes de referência do nosso Toureio a Cavalo: Filipe Gonçalves, pela sua criatividade e ousadia, e João Moura Caetano, que representa o classicismo e a elegância. A bravura será colocada à prova com três toiros da ganadaria Prudêncio e três da ganadaria Cunhal Patrício, garantindo diversidade e exigência nas lides. E a nobreza das pegas estará confiada a dois grupos de prestígio: os Amadores do Ribatejo e os Amadores de Alcochete, que trarão à arena a raça e a valentia que caracterizam a arte de pegar toiros.

Sónia Matias abriu frente a um Prudêncio que cedo pediu contas. Depois de um início mais frio, rubricou uma série de curtas de boa nota, destacando-se a primeira e a terceira, de cravagem correta e reunião justa. O toiro acabou por se reservar, obrigando a cavaleira a resolver junto a tábuas. Ao Cunhal Patrício exibiu-se mais solta, chamando o público, adornando-se nos cites e deixando uma série de curtas de mérito, com a segunda e a quarta a sobressaírem. Obrigado pela entrega e pela alegria que sempre leva consigo. Hoje, Samora Correia, aplaudiu-a de pé.

Filipe Gonçalves teve pela frente um Prudêncio manso, constantemente agarrado a tábuas, e cumpriu como pôde, com auxílio dos bandarilheiros. No seu segundo, de Cunhal Patrício, mostrou maior entrega e bregou com qualidade, embora abusando da batida ao piton contrário, o que lhe retirou limpeza em algumas sortes. Fez a travessia do deserto, perante todas as dificuldades que o toiro lhe impusera, fechando a sua passagem por esta praça com a sensação de que tivera azar com o lote que lhe fora sorteado.

João Moura Caetano assinou a melhor lide da noite frente ao primeiro do seu lote, de Cunhal Patrício. Série de curtas de grande nível, especialmente as duas iniciais, cravadas en su sítio, de alto a baixo, com cingimento no momento da reunião. No Prudêncio, já com a noite longa e o toiro parado, demonstrou recursos e experiência para resolver a papeleta.

Nas pegas, devido à ausência de sistema sonoro, não foi possível obter a informação do nome dos forcados que pegaram os toiros da noite. Ainda assim pelos Amadores do Ribatejo, foram concretizadas as três pegas à primeira tentativa, com segurança e eficácia. No que toca aos Amadores de Alcochete consumaram duas pegas ao quinto intento, sendo que a quarta pega da noite, efetivada pelo Afonso (cujo nome foi exaltado pelo público que praticamente encheu o tauródromo portátil) foi o momento mais heróico da corrida: o forcado enfrentou duras tentativas, tendo alma para no quarto intento suportar sozinho violentos derrotes, a uma velocidade infernal, junto a tábuas, com o grupo a ser completamente descarregado pelo toiro, aguentando de forma, absolutamente, estóica. O público, em uníssono, obrigou-o a dar duas voltas à arena.

A noite teve também pontos negativos. A praça apresentou fragilidades de segurança, com algumas tábuas a serem reparadas durante a corrida. O intervalo arrastou-se para além do razoável devido à saída da ambulância, que levou um forcado de Alcochete ao hospital e o Regulamento existente refere que na ausência de ambulância no local, o espetáculo é forçado a parar. A direção de corrida esteve a cargo do delegado técnico tauromáquico Ruben Fragoso, assessorado pelo médico veterinário Dr. José Luis Cruz e pelo cornetim José Henriques.

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