Embora não exista ainda confirmação oficial por parte da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, o concurso à gestão da Praça de Touros Amadeu Augusto dos Santos, cujo prazo para entrega de propostas terminava às 16 horas desta sexta-feira, 5 de janeiro, terá ficado mesmo deserto.
Ao que o TouroeOuro apurou foram apenas levantados dois cadernos de encargos, a 150 euros cada um, não tendo os empresários apresentado qualquer proposta à adjudicação do tauródromo para os próximos dois anos.
Recorde-se que a Misericórdia do Montijo havia lançado o concurso com um valor mínimo de 100 mil euros, acrescidos de IVA e com o valor total pago “à cabeça”, facto que levou mesmo a Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET) a apelar aos associados para não concorrerem, pretendendo desta forma lançar um alerta para a responsabilização necessária nos tempos que se vivem atualmente.
Um grupo de alegados aficionados montijenses, que até ao momento não se identificaram, veio depois pedir contenção à APET.
O TouroeOuro está a tentar confirmar oficialmente a “nega” dada aos empresários às pretensões da Misericórdia do Montijo.