O festival anunciado para este sábado, 9 de novembro, na Golegã, está envolto em polémica e dificilmente se realizará.
Em causa está o facto de o festival ter alegadamente uma organização diferente da gestão da empresa que o suportava.
Nos cartazes constava o nome da empresa Ritmo Conveniente, Lda, que de acordo com os registos na Autoridade Tributária está declarada como uma empresa de construção civil, com sede em Mira de Aire, e que alegadamente terá como proprietário Nuno Matos, cabo dos Forcados Amadores de Azambuja.
Nas suas redes sociais, Nuno Matos veio desvincular-se da organização do espetáculo, alegando “incumprimento da pessoa a quem foi cedida a organização do referido evento”.
O caso torna-se mais grave, quando este refere que “todos os licenciamentos, venda de bilhetes e outras responsabilidades inerentes, à praça de touros, para com todas as autoridades legais essenciais à realização do referido espetáculo deixam de ser a partir deste momento da responsabilidade da empresa”, sobretudo porque a existirem essas responsabilidades não podem transitar para outrém que não a empresa a quem estão alocados.
Por conhecer está agora a posição da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), sobre mais um lamentável episódio na tauromaquia portuguesa.
Mais uma vez o TouroeOuro, que na última rúbrica Segredos d’Ouro havia comentando o tema, acaba por ter razão sobre o atual estado da festa brava portuguesa.